sábado, 17 de setembro de 2011

Crianças e adolescentes estão dispostos a comentar sobre marcas e produtos na web!

O Cartoon Network apresentou na manhã desta quarta-feira, 14, os resultados da pesquisa que realiza anualmente para ajudar a definir os rumos de programação. O estudo Kids Experts 2011 teve como tema o impacto da Internet e das redes sociais na vida de crianças, adolescentes e adultos. Segundo Renata Policicio, gerente de pesquisa da Turner, pela primeira vez, a pesquisa abordou também adultos para poder entender as diferenças e fazer comparações. “Um dos insights analíticos é que as atividades online refletem as necessidades offline. As crianças buscam em primeiro lugar a diversão e os adolescentes, a socialização”, explica Renata. A principal atividade das crianças na web são os jogos (92%). Já os adolescentes gostam de ouvir música (81%) e os adultos, comunicam-se por email (89%).
Um dado importante para os anunciantes é que crianças e adolescentes estão dispostos a comentar sobre marcas e produtos na web, principalmente quando estas marcas têm alguma relevância para a popularidade deles. Entre as crianças entrevistadas, 24% afirmam dar opinião sobre os produtos e marcas na Internet. Destes, 13% usam tanto para reclamar quanto para elogiar, 1% para reclamar e 10% só para falar bem. Entre os adolescentes, a porcentagem salta para 42%. Em relação aos hábitos de consumo, as crianças, embora não estejam acostumadas a efetuar compras, costumam fazer pesquisas sobre o que pedir aos pais na web; 22% dos adolescentes já compram online e entre adultos a adesão às compras online chega a 44%.
As redes sociais têm alta adesão de crianças (88%) e adolescentes (95%). Os brasileiros e venezuelanos são os mais conectados. A pesquisa apontou ainda que crianças e adolescentes têm cuidados com segurança e privacidade na Internet.
A pesquisa foi feita no Brasil, Argentina, Colômbia, México e Venezuela com crianças de 6 a 12 anos, adolescentes de 12 a 17 anos e adultos de 18 a 49. Foram feitas 3750 entrevistas online na América Latina (750 só no Brasil). Na fase qualitativa foram feitas entrevistas em profundidade com16 crianças e adolescentes de 7 a 15 anos das classes A e B e com cinco especialistas, entre psicólogos, pedagogos e jornalistas.

Fonte: Tela Viva

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